sábado, novembro 10, 2007

XXXII Feira Nacional do Cavalo e a IX Feira Internacional do Cavalo Lusitano

Está a realizar-se na Capital do Cavalo - Golegã desde o dia 2 até ao dia 11 de Novembro, a XXXII Feira Nacional do Cavalo e a IX Feira Internacional do Cavalo Lusitano. Para todos os amantes do "Filho do Vento", o programa encontra-se no link abaixo indicado.
 

segunda-feira, agosto 20, 2007

Mira: foto 1

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 2

Mira, 14 de Agosto de 2007.

Mira: foto 3

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 4

A minha "mais que tudo", em grande estilo...



Mira, 14 de Agosto em 2007.


Mira: foto 5

E a Joana, também!
Mira, 17 de Agosto de 2007.


Mira: foto 6

Até a Belita andou...
Mira, 17 de Agosto de 2007.



Mira: foto 7

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 8

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 9

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 10

Mira, 17 de Agosto de 2007.

Mira: foto 11

Mira, 14 de Agosto de 2007.

Mira: passeio a cavalo na praia

Pois é, estive de férias. Já não era sem tempo! Sol, praia e claro, cavalos. Tudo isto na companhia da minha "mais que tudo" e amigos.
Mira, 14 de Agosto de 2007.






domingo, julho 15, 2007

Paris: Gala Equestre


Nos dia 23, 24 e 25 de Novembro de 2007 realizar-se-á em Bercy - Paris, uma Gala Equestre na qual irão reunir-se as quatro escolas internacionais de arte equestre:
- Escola Portuguesa de Arte Equestre;
- Le Cadre Noir de Saumur;
- Real Escuela Andaluza del Arte Ecuestre;
- Escola Espanhola de Viena.

terça-feira, junho 26, 2007

Associação Internacional de Criadores do Cavalo Ibérico de Tipo Primitivo - Sorraia

 
Associação Internacional de Criadores do Cavalo Ibérico de Tipo Primitivo - Sorraia
 
A Associação tem por fim tudo quanto se relacione com a criação, preservação, promoção, divulgação, estudo e comercialização do Cavalo do Sorraia e a defesa dos legítimos interesses dos seus associados. Nesse sentido, propõe-se salvaguardar e actualizar o Livro Genealógico da Raça, bem como criar um serviço de acessoria técnica que oriente a gestão da raça no que diz respeito ao respectivo padrão, emparelhamentos mais adequados e troca ou venda de reprodutores, em Portugal ou no estrangeiro, e que assegure o cumprimento das directrizes aprovadas no tocante a uma eventual admissão de "sangue" novo como último recurso para recuperar uma população que se encontra fechada sobre si mesma há mais de 60 anos.

Paralelamente, encorajará os diversos trabalhos de natureza científica que têm vindo a desenvolver-se, dado o valioso património genético que está em causa e que interessa preservar, bem como às características únicas da população em questão, perfeito laboratório vivo no âmbito conservacionista.
Sistema de Criação
 
As éguas são mantidas em regime de manadio, em exploração de tipo extensivo, alimentando-se de pastagens naturais mais ou menos enriquecidas, aproveitando muito frequentemente os restolhos das searas. Em períodos de seca e menos abundância de pastagem, a sua alimentação pode ser reforçada manualmente. Como foi referido anteriormente, é reconhecida a rusticidade destes animais, adaptando-se com facilidade à pobreza dos solos e respectivas pastagens.
 
Por volta dos seis meses os animais são marcados a fogo com um número e o ferro do criador, respectivamente na espádua (ou no pescoço) e na coxa direita, sendo retirada uma amostra de sangue para realização do controlo de filiação, obrigatório para que o animal seja inscrito no Studbook da raça. Aproveita-se geralmente o momento para fazer a toilette dos animais, cortando-lhes as crinas e a rabada de modo a evitar uma maior incidência de ectoparasitas. Em alguns casos é administrado o primeiro tratamento profilático (vacinação e desparasitação). Nem sempre se efectua o desmame, permanecendo a eguada e respectivas crias em conjunto.
 
Por volta dos três anos os machos são separados da restante manada, podendo ser posteriormente estabulados e desbastados para trabalhos agrícolas, sela ou atrelagem.
 
Nas coudelarias de maior efectivo, a cobrição é actualmente feita em liberdade, juntando-se o garanhão à eguada durante toda a época de monta (geralmente entre Fevereiro e Junho), já que esta raça tem revelado menor sucesso reprodutivo com a prática do lançamento à mão.
 
À excepção da população da Alemanha, em que desde sempre se verificou a utilização de 2 a 5 garanhões no mesmo ano de reprodução, era frequente o mesmo garanhão ser utilizado em exclusivo e em anos consecutivos, tendo um deles padreado por um período de 10 anos na mesma eguada. Tal facto acarretou, sem dúvida, uma significativa perda de variabilidade genética, numa população já de si pouco variável dado o reduzido efectivo. Actualmente, verifica-se um esforço por parte dos criadores no sentido de efectivarem uma maior rotatividade dos garanhões que utilizam, recorrendo, inclusive, à utilização de garanhões de outras coudelarias, no sentido de disseminar na raça a contribuição genética de um maior número de indivíduos.
 
A fertilidade ronda os 57%, havendo coudelarias em que chega a atingir-se os 100% em alguns anos. A idade da égua no momento do parto chega a atingir os 26 anos, sendo mais frequente entre os 4 e os 6 anos.

A viabilidade dos produtos varia entre os 89% e 95%, correspondendo o restante a abortos, nado-mortos e animais que morrem antes de atingir os 6 meses.

XI Feira Equestre da Moita

www.cm-moita.pt


XI Feira Equestre da Moita
 
Para os amantes da arte equestre ou simplesmente para os admiradores dos cavalos, a Câmara Municipal volta a promover a Feira Equestre, entre 5 e 8 de Julho, no Pavilhão Municipal de Exposições, na Moita, e na zona envolvente.
 
Mantendo a qualidade com que sempre habituou os milhares de visitantes que acorrem à Moita por esta altura, a Feira Equestre vai contar, pela primeira vez, com um Concurso de Carroças Engalanadas, e também com actividades já bem conhecidas do público, como a tradicional Manhã dos Avós e Netos, o Passeio Equestre pelas ruas da vila, o Campeonato Nacional de Equitação do Trabalho, o Torneio de Horsebal, entre outras.
 
Programa
Quinta-Feira, 5 de Julho:
 
Recepção de Animais das 14:00h às 24:00h;
19:00H Abertura Oficial da Feira;
21:30H Picaria (Picadeiro);
22:00H Noite de Fados com António Pinto Bastos e convidados Maria Emília e João Roque; conjunto de guitarras de Sidónio Pereira (Pavilhão de Exposições);
24:00H Encerramento da Feira.
 
Sexta-Feira, 6 de Julho:
 
10:00H Abertura da Feira;
10:30H Manhã dos Avós e Netos: Passeio com Carros Engatados (Manga) Campeonato Nacional Equitação de Trabalho - Prova Ensino (Picadeiro);
19:00H Abertura do Pavilhão de Exposições;
21:30H Prova Destreza e Perícia (Picadeiro);
22:00H Espectáculo de Música Tradicional Portuguesa (Pavilhão de Exposições);
24:00H Encerramento da Feira.
 
Sábado, 7 de Julho:
 
10:00H Abertura da Feira / Pavilhão Exposições;
11:00H Campeonato Nacional Equitação de Trabalho - Maneabilidade (Picadeiro);
16:00H Campeonato Nacional Equitação de Trabalho - Prova Velocidade (Picadeiro);
17:00H Horse Paper (Manga/Ruas Vila);
19:00H V Torneio de Horseball da Moita - 1ª e 2ª eliminatórias (Picadeiro);
21:00H Concurso do Traje à Portuguesa (Picadeiro);
22:30H Espectáculo de Sevilhanas com os grupos “Soledad” e “Luna Flamenca” (Pavilhão de Exposições);
24:00H Encerramento da Feira.
 
Domingo, 8 de Julho:
 
10:00H Abertura da Feira / Pavilhão Exposições;
10:30H Concurso do Poldro Mamão (Manga);
15:00H Campeonato Nacional de Derbys (Picadeiro);
17:00H Prova Equitação à Portuguesa B (Picadeiro);
19:00H V Torneio de Horseball da Moita - Finais (Picadeiro);
21:30H Concurso Carroças Engalanadas (Manga);
22:30H Gala Equestre do Mestre Luís Valença (Picadeiro);
24:00H Encerramento da Feira (Pavilhão Municipal).

1ª Feira do Cavalo - Ponte de Lima

 
1ª Feira do Cavalo - Ponte de Lima
 
A Vila de Ponte de Lima vai acolher a 1ª Feira do Cavalo de 28 de Junho a 1 de Julho próximo no Parque de Exposições de Ponte de Lima – Expolima.
 
A tradição equestre na região e particularmente no concelho requerem uma atenção muito especial, pelo que a criação da Feira do Cavalo surgiu com esta motivação e é, sem dúvida alguma, o maior certame do género realizado no norte de Portugal. Cavalos e cavaleiros de nomeada, oriundos de várias regiões, dão o brilho a esta manifestação que transforma a zona da Expolima num picadeiro de excelência, tendo como pano de fundo o Rio Lima.
 
Importa referir que a organização resulta da parceria entre o Município de Ponte de Lima e a Associação Empresarial de Ponte de Lima. Este evento, único no norte do país, vai também contar com a participação da ESA-IPVC na organização da 1ª Feira do Cavalo.
 
Este importante evento engloba várias de actividades equestres, realçando o Final da Taça de Portugal de Ensino. Realizar-se-ão outros espectáculos equestres e em simultâneo ocorrerá uma mostra de produtos regionais, bem como uma exposição das raças autóctones do norte de Portugal.
 
PROGRAMA

Quinta-feira, 28 de Junho de 2007:

17H30 Abertura oficial da Feira, com a presença de Entidades oficias e convidados;
18H00 Baptismo a cavalo22H00 Espectáculo de concertinas e actuação do Grupo de Música Popular da Feitosa.
 
Sexta-feira, 29 de Junho de 2007:
 
14H00 Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho – Prova de Ensino;
22H00 Grande Gala Equestre.
 
Sábado, 30 de Junho de 2007:
 
06H00 Feira Tradicional do Garrano (Alameda de S. João);
09H00 Final da Taça de Portugal de Dressage;
10H00 Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho – Maneabilidade;
15H00 Campeonato Nacional de Derbys Atrelagem;
17H00 Apresentação de Coudelarias e Associação de Criadores de Raça Garrana (Picadeiro 1)17H00 Espectáculo com a Banda de Gaita Frouma (Espanhola);
18H00 Saltos de Obstáculos – Prova das 6 Barras;
22H00 Campeonato Nacional de Horseball;
22H30 Espectáculo de danças sevilhanas com o grupo Companhia de Flamenco Lunares;
23H30 Espectáculo de Fados.
 
Domingo, 1 de Julho de 2007:
 
09H00 Final da Taça de Portugal de Dressage;
10H00 Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho – Velocidade;
14H00 Final da Taça de Portugal de Dressage – Provas mais elevadas;
16H00 Actuação do Grupo Danças e Cantares de Ponte de Lima e do Rancho Folclórico da Ribeira;
17H00 Apresentação de Coudelarias e Associação de Criadores de Garrano18H00 Campeonato Nacional de Horseball;
24H00 Encerramento da Feira.

quinta-feira, maio 17, 2007

Festival Internacional do Puro Sangue Lusitano

Festival Internacional do Puro Sangue Lusitano

No próximo dia 13 a 16 de Junho, irá realizar-se no hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, o Festival Internacional Puro Lusitano, com o seguinte programa:
 
Quarta-feira, dia 13

9h ás 19h - Admissão de animais a concurso;
13h - Provas Funcionais;
13.30h - Equitação de Trabalho - Ensino;
17h - Equitação à Portuguesa;
17h - Dressage;
20h - Equitação de Trabalho - Maneabilidade.


Quinta-feira, dia 14

9h ás 15h - Admissão de animais a concurso;
12h ás 14.30h - Equitação de Trabalho - Velocidade;
15h - Dressage - Apuramento para o campeonato do Mundo de Cavalos;
16h ás 21.30h - Concurso de Modelo e Andamentos - Fêmeas - Apuramento;
17h - Reunião do Conselho de Coordenação Internacional;
21h30 ás 24h - Concurso de Modelo e Andamentos - Machos - Apuramento.


Sexta-feira, dia 15

14h ás 16.30h - Concurso de Modelo e Andamentos - Machos e Fêmeas - Apuramento;
16.3h ás 24h - Concurso de Modelo e Andamentos - Finais.


Sábado, dia 16

12h ás 14.30h - Admissão de Machos ao Livro de Reprodutores;
16h - Concurso de Modelo e Andamentos - Machos e Fêmeas - Finais;
21.30h - Gala Equestre;
- Distribuição de Prémios;
- Atribuição dos títulos de Campeões.

sábado, março 31, 2007

O Cavalo Garrano

 
O Cavalo Garrano

De pequena estatura, cor castanha, membros robustos e curtos, perfil côncavo e pescoço grosso adornado por uma densa crina o Garrano é provavelmente um representante longínquo da fauna glacial do fim do paleolítico. Hoje os exemplares que vivem em estado selvagem são poucos e a raça está classificada como ameaçada.

Nas encostas mais inóspitas do Parque Nacional da Peneda Gerês um grupo de garranos pasta calmamente. A presença de estranhos faz com que o macho relinche e o grupo se afaste. Os potros acompanham a mãe de perto e o macho de orelhas arrebitadas mantêm-se atento. É ele que zela pela coesão do grupo e o homem e o lobo são os seus principais inimigos.
A raça garrana é uma das três raças de cavalos autóctones da Península Ibérica. Originária da fauna glaciar Paleolítica e representante do cavalo do tipo Celta das regiões montanhosas do Nordeste Ibérico, vive actualmente em estado semi-selvagem.

O cavalo garrano foi domesticado há vários séculos e estava perfeitamente integrado na vida rural do sistema agrícola de minifúndio no noroeste português. A mecanização da agricultura provocou o desinteresse dos criadores e o retorno dos animais para as zonas de montanha em regime livre. Nas primeiras décadas do século passado, com a submissão das serras portuguesas ao regime florestal, o garrano quase chegou a desaparecer.
 
Características:
O garrano (Equus caballus) é um cavalo de pequeno porte, 1, 32 m em média, e perfeitamente adaptado à montanha. A pelagem castanha, a crina longa e escura e a cauda comprida e espessa caracterizam-no. As ganachas fortes e musculosas, a garupa quadrada e as ancas grossas combinam com a rusticidade dos terrenos onde habita. A cabeça, fina mas vigorosa, nos machos é grande em relação ao corpo. O perfil recto, por vezes côncavo, os olhos expressivos, as narinas largas e um penacho de pelos sob os lábios completam o retracto dos garranos bravios.

Comportamento:
Normalmente vivem em éguadas lideradas por um macho.
O núcleo que vive em estado selvagem no PNPG está organizado em grupos mais ou menos estáveis. O grupo é bastante coeso na época da reprodução embora por vezes algumas fêmeas se isolem temporariamente. O macho impõe-se de forma a manter a unidade entre as fêmeas que o acompanham, não permitindo que estas se afastem muito. Quando se apercebe da falta de alguma das suas companheiras, chega mesmo a ir procurá-la, reconduzindo-a em seguida para junto das restantes. Quando, por qualquer razão, algumas das fêmeas se separam por uns dias do seu grupo, o macho quando as encontra mostra bem o seu descontentamento através de atitudes agressivas - com relinchos curtos e soltos e dentadas firmes. A dominância por parte do macho para manter a coesão do grupo também está patente nas suas atitudes perante a proximidade de qualquer elemento estranho. Quanto mais tensa for a situação mais energético se torna. O macho é extremamente cioso do seu harém e enfrenta a coice e à dentada qualquer macho que lhe tente roubar uma fêmea.

Distribuição:
Região Norte, em especial nas montanhas do Minho e do Noroeste de Trás-os-Montes, alcançando as Astúrias através da Galiza.